Bioma Seta: A Planície Costeira no Extremo Sul do Brasil

Bioma Seta: A Planície Costeira no Extremo Sul do Brasil

No extremo sul da Planície Costeira do Rio Grande do Sul está instalado o Porto de Rio Grande, na cidade de mesmo nome. Lá também, estrategicamente, está a nossa segunda planta industrial, a Unidade Rio Grande. Tanto as paisagens peculiares como as instalações construídas estão associadas à sua astuta característica de terras baixas, onde ocorre a conexão da Laguna dos Patos ao Oceano Atlântico.

Os ambientes naturais dessa planície apresentam variados ecossistemas aquáticos e terrestres, formando mosaicos com dunas, banhados, praias, lagoas, campos e florestas, sustentando uma bela e numerosa biodiversidade.

Nesta região do estado existem duas Unidades de Conservação Federais: Estação Ecológica do Taim e Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Ambos os locais abrigam espécies como o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) e o tuco-tuco-das-dunas (Ctenomys flamarioni).

Uma das curiosidades desta região é a presença constante de aves migratórias, que buscam alimento e descanso por estas bandas. Como exemplos temos o flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis) e o maçarico-acanelado (Calidris subruficollis). Este último, após se reproduzir no Ártico Canadense e Alasca, voa quase 15.000 km até chegar em nossa região, onde permanece entre outubro e abril. Há também o maçarico-de-papo-vermelho (Calidris canutus rufa), que permanece pela costa do RS entre setembro e abril. Anualmente estas duas pequenas espécies de maçaricos chegam a percorrer entre 30.000 e 40.000 quilômetros nestas jornadas migratórias.

(Fonte dos dados: ICMBIO, UCS, IBGE, Atlas RS, Associação O Eco, Wikiaves).

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